Selecione o idioma para traduzir os textos do blog.

terça-feira, 19 de maio de 2020

História e geografia de Roraima

Roraima


Em 1962, o antigo território Rio Branco passou a se chamar Roraima, expressão indígena que significa "monte verde". O território tem uma área de 230 104 km² e a maior parte da população vive na capital, Boa Vista, localizada na margem direita do Rio Branco.

A atividade econômica mais importante na região é a pecuária. A agricultura destina-se principalmente à subsistência. O comércio nas duas principais cidades do território (Boa Vista e Caracaraí) é pouco desenvolvido. Em Boa Vista, para suprir o mercado de legumes, verduras, frutas e aves,  a Prefeitura,  em 1980, organizou o Distrito Hortifrutigranjeiro de Boa Vista. 

Visando a estimular a colonização de Roraima, o Governo elaborou um projeto de aproveitamento do rio Cotingo para a construção de uma hidrelétrica, que deveria fornecer 1 milhão de quilowatts ao território. O custo da obra estava calculado em 750 milhões de dólares .Ainda dentro desse plano, em 1981 o Governo resolveu fornecer gratuitamente aos migrantes (principalmente nordestinos) glebas de terra de até 300 hectares. Além das terras , o Governo do território pagava as despesas de viagem e ajudava os colonos, emprestando máquinas e fornecendo financiamentos através do Banco de Roraima S.A. Com tal plano, as autoridades pretendiam que 1,5 milhões de hectares, hoje improdutivos, passassem a produzir, elevando as rendas do território e, assim, fazendo crescer cidades e trazendo progresso para a região.


Ocupação do território

No período colonial, o território foi disputado por espanhóis, holandeses e ingleses. Só em 1858, durante o Império, com a criação da freguesia de Nossa Senhora do Carmo - que em 1890 deu origem ao município de Boa Vista do Rio Branco, integrado ao Estado do Amazonas- a ocupação da região ficou garantida.  Em 1904, com o término da disputa territorial com a Inglaterra, o Brasil perdeu as terras do Pirara, ao norte. Em 1943, com o desmembramento de uma área do Amazonas, foi criado o território federal do Rio Branco. Em 1962, a denominação foi alterada para Roraima, expressão indígena que significa "monte verde". Em 1980, a administração do território sofreu reformulação visando a transformá-lo em Estado. 


Fonte: Conhecer Atual - Brasil, editora Abril.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Arte - Expressão do Sublime

A arte é a manifestação humano plena de transcendência. É a sublimação do espírito humano no seu mais alto grau de efusão e mistério. É a eternidade conquistada por uma sensibilidade através do eco provocado noutras sensibilidades pelo seu espelho de infinitas dimensões. A arte é a mais alta manifestação do espírito e da inteligência humanos. É o espírito recortado pela racionalidade dos códigos.

São muitos os códigos possíveis: a música, a pintura, a escultura, o teatro, a dança, a arquitetura, a literatura são alguns deles. Em cada um podemos recolher exemplos magníficos do potencial, inato ao homem, de gerar emoção e beleza. 

Algumas pessoas dominam ativamente esses códigos e conseguem conceber, criar a obra de arte. Outras, apesar de não serem criadoras, interagem com ela por meio de sua apreciação, descobrindo-lhe novas dimensões e sentidos.


Trecho do livro A arte literária Brasileira - Editora Moderna

domingo, 10 de maio de 2020

Feliz dia das mães!!!

Bom dia 🌹cheio de muito  amor ..que DEUS venha poderosamente abençoa a vida de cada mãe!!!!!!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Colocar a si mesmo em segundo lugar não é egoísmo

Partindo-se da premissa que Deus deve estar sempre em primeiro lugar em nossas vidas, de que ele está sempre no centro, e de que ele é o nosso amor maior eterno e invulnerável - colocar-se em segundo lugar jamais será egoísmo. Como diria Charles Chaplin, "Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo nem orgulho. É amor-próprio."

Todos devemos aprender a nos amar, a nos auto preservar a nos autocuidar. Para amar o outro é preciso amar primeiramente a nós mesmos, pois se não nosso companheiro(a) acaba nos desvalorizando e/ou nos humilhando. A quantas pessoas nós demos as nossas mãos e estas acabavam nos traindo pelas costas? Quantos "amigos" nos caluniaram e nos difamaram? Quantas pessoas nos enganaram 2,3, 10 vezes e fazemos de conta que perdoamos e damos a outra face à tapa? Estas atitudes não são características de pessoas boas, é característica de pessoas que esquecem de si mesmas e que abrem mão da própria paz de espírito.

Saiba que se amar não é egoísmo, mas se preservar e cuidar de si. Para amar o outro é preciso se amar acima de todas as coisas, assim você não passará na frente o desejo do outro e esquecerá dos seus.

 Para agradar aos outros muitas vezes nos abandonamos. Cada um de nós tem sua própria individualidade, valores, temos nossa própria sensibilidade. Temos que nos respeitar para que os outros nos respeitem, para que não nos tornemos objetos que as pessoas usam e jogam fora. Tudo o que negamos para nós mesmos a vida nos nega. Temos que tomar posse da nossa própria paz, da nossa própria felicidade. Temos que procurar nossas fortalezas e enfrentar as pessoas que nos maltratam, que nos fazem mal, que nos desrespeitam.

Tem muita mulher que aceita qualquer namorado por desespero. Tem muita gente que aceita ser humilhado pelos parentes, que acha que é normal servir de chacota. A autoestima é tudo nessa vida, se você acha que é incapaz, que não merece e que não é digno, quem é que vai te dizer que é? O mundo passa por cima de nós tal qual um rolo compressor, abaixar a cabeça não é opção.

Esta não é uma fórmula salvadora, a vida não é preto no branco. Todo mundo tem seus infortúnios, suas injustiças e seus próprios erros.


Erika Oliveira

domingo, 3 de maio de 2020

A arte - a expressão do sublime e a necessidade de transcedência

O homem primitivo não se via distinto da natureza, tinha uma integração cósmica com o universo. Ele o concebia uno, inteiro, algo do qual, de algum modo, fazia parte. Mas, desde que tomou consciência de si, teve necessidade de transcendência, ou seja, de ultrapassar os limites da matéria, do mundo físico, de buscar um elo entre a fugacidade aparente da vida e a eternidade. O ser humano vem tentando desvendar os mistérios da origem e de além-morte.

Quando seus questionamentos se perderam entre esses extremos pontos-de-interrogação, surgiu o primeiro deus. A esse deus seguiram-se outros para os quais erigiu altares, procurando materializa-los em carvão, pigmentos e pedras, numa tentativa, não só de responder a suas dúvidas, mas também de apaziguar as forças selvagens da natureza, de enfrentar as batalhas a serem travadas com o mundo hostil que provocava insegurança e medo. Criou mitos, rituais e pintou e desenhou tudo isso, além da morte em transparências metafísicas para poder enfrentá-la. 

O homem primitivo registrou imagens plenas de significado nas paredes das cavernas. Essas cenas, mais do que instantâneos extraídos de seu cotidiano, procuravam representar sua percepção cada vez mais acurada do meio em que vivia, suas descobertas, bem como suas tentativas de contatos mágicos.

Num sentido mais amplo, o homem  observava os ciclos da vida e das coisas que desafiavam sua curiosidade infinita. Ele fez associações, verificou certas constâncias que pareciam apontar para regras e sistemas, e, embriagado de razão, tem caminhado no eterno desvendar do cada vez mais amplo mundo da matéria.

Mas há uma parte da natureza humana que não se alimenta apenas da interação com o mundo concreto. Há caminhos mais abstratos a percorrer, sentimentos e necessidades que nem sempre são objetivos ou equacionáveis. A arte procura expressar essas necessidades e sentimentos. 


Adaptado e inspirado de trecho do livro A arte literária brasileira - Editora Moderna.