Ilha de Marajó
Situada no Pará, entre a foz do rio Amazonas e a do Tocantins. Marajó, com 48 000 km², é a maior ilha marítimo fluvial do mundo. Ao sul da ilha fica o rio Pará, que desemboca no Tocantins e é alcançado por grandes braços ("furos") do rio Amazonas. Na parte oeste, esses "furos" formam uma infinidade de ilhas menores. A principal cidade de Marajó é Soure, que fica a seis horas de barco do porto de Belém e é procurada por turistas que querem conhecer a ilha e tomar banho nas magníficas praias fluviais das vizinhanças, como a de Pesqueiro.
A ilha é recoberta por vegetação baixa, e grande parte de seu território é constituída por várzeas inundadas por rios, lagos e igarapés ( pequenos braços de rio).
Os rios e os lagos fornecem cerca de 1500 espécies de peixes - como o paracuru ( o "bacalhau do norte", que chega a medir 2,5 m e pesar 80 kg), o tambaqui, o tucunaré e o curimatã - que além de serem consumidos pela população de marajoara, são exportados para o resto do Pará e para outros Estados. Nos rios há também jacarés, e nas matas vivem várias espécies de animais, como onças, capivaras e antas. No céu da ilha, as revoadas de incontáveis pássaros embelezam a paisagem.
Criação de Búfalo
Os marajoaras dedicam-se à pesca, à extração de coco e principalmente à pecuária. Praticamente todo o território de Marajó é ocupado por fazenda de gado, que concentram uma grande parte dos 5 milhões de bovinos criados em todo o Estado do Pará. Mas na época das inundações, é necessário recolher o gado às marombas ( estrados elevados sobre estacas), alimentando-o com ração, pois ele não consegue pastar nas várzeas alagadas. Para contornar esse problema, foi importado o búfalo - d'água indiano, que vive em terrenos alagados.
O folclore Marajoara
Os costumes dos marajoaras conservam ainda traços dos colonizadores portugueses ( jesuítas, militares, aventureiros), que entraram em contato com os primitivos ocupantes da região, os índios aruaques. Nos "terreiros" de catimbó, por exemplo, encontram-se misturados elementos religiosos indígenas e bruxarias da Europa medieval. No catimbó, em meio a cantos e danças, o "mestre" preside a cerimônia, benzendo os assistentes com o fumo de seu cachimbo e e recebendo o espírito de outro " mestre" já falecido.
A cerâmica é outra atração típica da ilha de Marajó. Vasos, potes e outros utensílios são fabricados pelos marajoaras, inspirando-se na antiga produção das tribos indígenas que ali viviam antes das chegada dos brancos. Na decoração dos vasos - geralmente em vermelho e marrom, sobre um fundo creme ou branco - predominamos arabescos de forma geométrica.
Fonte: Enciclopédia Conhecer Atual- Brasil - Editora Abril
Bom dia de semana pascal!
ResponderExcluirGostei muito de ter conhecido a Ilha e já vai fazer 3 anos.
Adoro o carimbó.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz
OLÁ ÉRIKA, Continua no Seu Historial de Notícias e Outros, FORÇA e os VOTOS de que tudo Corra BEM contra esta Epidemia que está CORRENDO o MUNDO. Um Abraço. Alberto
ResponderExcluirGostei de ler e saber, Érika.
ResponderExcluirDesejo um confinamento bem humorado e aproveitado.
Beijinho
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Uma ilha que desconhecia! Adorei o post, que me fez desejar saber um pouco mais sobre a mesma! Está-se sempre a aprender por aqui!...
ResponderExcluirBeijinhos!
Ana