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terça-feira, 12 de julho de 2011

Rachel de Queiroz

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Nasceu em Fortaleza, no dia 11 de novembro de 1910. Filha de intelectuais, Rachel de Queiroz descendente pelo lado paterno do romancista José de Alencar. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, fugindo da seca de 1915. (O fato seria depois tematizado em "O Quinze".)

logo em seguida, a família mudou-se de novo, indo para Belém, onde ficou dois anos. Em 1917, voltou para Fortaleza, pois o pai foi designado juiz da capital cearense.

Em 1921, Rachel ingressou na escola normal, onde se diplomaria em 1925.

Estreou em jornal em 1927, com o pseudônimo Rita de Queluz. Em 1930, aos 20 anos, publicou "O Quinze", seu primeiro romance. Tratando dos flagelados e da pobreza nordestina, foi  bem recebido pela crítica, tendo merecido comentários de intelectuais, como Augusto Frederico Schimidt e Graça Aranha.

Na década de 1930, Rachel entrou para o Partido Comunista Brasileiro, desenvolvendo militância política em Pernambuco (1937, chegaria  a ser presa).

Casou-se com José da Cruz Oliveira em 1932. Na mesma época colaborou como cronista para jornais e revistas e publicou uma série de traduções, de autores como Jane Austin, Balzac e Dostoievski.

Em 1937, saiu o romance "Caminho de Pedras"). Dois anos depois, foi a vez de "As três Marias". Em 1948, suas crônicas foram reunidas na antologia "A Donzela e a Moura Torta".

A autora estreou no teatro em 1953, com a peça "Lampião". Em 1958, publicou "A Beata Maria do Egito".

Nos anos de 1960, Rachel de Queiroz passou a colaborar com o governo militar, sendo nomeada para integrar o Conselho Federal de Educação em 1967.

Em 1969, lançou "O menino Mágico", seu primeiro romance infanto-juvenil. Em 1975, publicou o romance "Dora Doralina". Dois anos depois, tornou-se a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras.

Traduzida para diversos idiomas, tendo ainda livros aptados para o cinema e a televisão, Rachel de Queiroz obteve amplo reconhecimento por sua obra. Em 1989, a José Olympio Editora publicou sua "Obra Reunida", em cinco volume.

Em 1992 escreveu "Memorial de Maria Moura", romance que lhe trouxe diversos prêmios, entre eles o prestigiado Camões, dedicado ao melhor autor do ano em língua portuguesa.

No dia 04 de novembro de 2003, aos 92 anos falece, dormindo em sua rede. 

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