1. É ATO de deseducação o costume de dizer ao interlocutor:
-Você está magro! Está doente?
Na verdade, o mal educado pensa mesmo em doença, e fica frustrado quando se responde negativamente. Porque seu desejo é obter resposta confirmatória do mau estado d saúde do companheiro. Se você lhe disser achar-se doente do fígado, ele dá o maior dez. Salta logo, contente: “É mesmo? Eu também! Você conhece um bom remédio?”
É a busca de colega da mesma enfermidade. O doente nunca olha com simpatia para o detentor de saúde. Inveja-o, chega a irritar quando o vê comendo tudo, alegre, sorridente, passeando. São os frutos de Caim, invejoso da felicidade do irmão Abel.
Quando alguém lhe perguntar a causa de estar magro, não responda. Mude de assunto. Você elidirá a curiosidade e verá a frustração do interpelante.
2. UMA LEITORA diz ter lido a notícia segundo a qual a mãe matou o filho de 19 dias, com o fito exclusivo de vingar-se do amante. E pergunta: existe o termo filicida? Sim.
Aplica-se à mãe assassina do próprio filho. O matricida mata a mãe; o fraticida, o irmão.
O ato delituoso chama-se filicídio.
Aplica-se à mãe assassina do próprio filho. O matricida mata a mãe; o fraticida, o irmão.
O ato delituoso chama-se filicídio.
3. – Quando eu digo uma tolice, rio muito. - Então você é permanentemente feliz.
Publicado em: 17 de setembro de 1983
Jornal O POVO
Itamar Espíndola
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