A CANÇÃO DA VIDA
A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí...
como um salso chorando
na beira do rio...
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)
Mario Quintana - Esconderijos do Tempo - 1980
Boa tarde!
ResponderExcluirLindo demais o seu poema!!
Beijo e um dia excelente!
E um pouco de loucura aguça o VIVER!!!Bj
ResponderExcluirDeixar-se contaminar pela loucura de viver e amar é o que nos fortalece diante de tamanha fragilidade da Vida!
ResponderExcluirAbraço.
E o Mário Quintana tem mesmo razão!!!
ResponderExcluirBela postagem!
Um belíssimo poema, que adorei descobrir aqui, de Quintana, e que ainda não conhecia! Beijinhos
ResponderExcluirAna