Mário Fonseca
Onde fincar os pés senão nas estrelas?
Onde senão no sólido chão das estrelas?
Aqui?
Aqui onde medra medra a flor?
Oh rosa!
Que amar senão tua inexistente essência?
Que amara senão teu persistente sonho?
Isto?
Isto desta implacável gramática?
Oh rosa!
Onde fincar os pés senão em tuas inexistentes pétalas?
Onde senão no inexistente sonho de tuas persistentes pétalas?
Aqui?
Aqui onde tudo o que medra é só e apenas terra?
Oh tu embora da terra!
Oh tu embora do chão do coração!
Que amar senão as estrelas?
Que amar senão as estrelas
que estrelas são, palpitantes
E as inconsistentes rosas
Que persistentes cantam dentro do meu coração?
Imagem: Art Contrast - Design
Não conhecia este belo poema.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bom dia!
ResponderExcluirExcelente!!
Beijos e um excelente dia.
Poema tão lindo esse! Adorei! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirNão conhecia e como gostei ... boa a sua escolha!!!bj
ResponderExcluirConhecendo um novo poeta para minhas leituras! Obrigada!
ResponderExcluirAbraço.
Um poema muito bonito com um belo formato.
ResponderExcluirUm abraço. Élys.
Que delícia de poema! :)
ResponderExcluirUm belo poema, de um autor, que adorei descobrir por aqui!...
ResponderExcluirBelíssima partilha, Érika!
Beijinhos
Ana