Animais da Amazônia
A floresta Amazônica tem a maior biodiversidade do planeta, veja algumas espécies que vivem neste bioma.
Devido a maior dificuldade em obter alimento na floresta, a onça-pintada (Panthera onca) na Amazônia é menor do que no Pantanal. O felino possui um papel importante no ecossistema: seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas (em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos). Isso pode resultar como benefício para a própria população de presas. Porém, fazendeiros abatem esses predadores para proteger seus rebanhos. O desmatamento e a fragmentação do habitat são outras ameaças que contribuem para a diminuição da população da espécie.
Devido a maior dificuldade em obter alimento na floresta, a onça-pintada (Panthera onca) na Amazônia é menor do que no Pantanal. O felino possui um papel importante no ecossistema: seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas (em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos). Isso pode resultar como benefício para a própria população de presas. Porém, fazendeiros abatem esses predadores para proteger seus rebanhos. O desmatamento e a fragmentação do habitat são outras ameaças que contribuem para a diminuição da população da espécie.
Com um bico azul, e penas delicadas que saem da base da nuca, a garça-real (Pilherodius pileatus) é uma das mais belas aves encontradas nas margens dos rios da Amazônia. Pode pescar peixes, mas sua preferência são os insetos que ficam perambulando próximos à água.
O macaco-aranha-de-cara-branca (Ateles marginatus) enfrenta o desmatamento na Amazônia, especialmente no norte do Mato Grosso, na região do arco do desmatamento, onde grandes áreas estão sendo estabelecidas para a plantação de soja. Seu habitat é cortado por grandes estradas, como a Transamazônica, isolando populações da espécie. Segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês) a espécie está criticamente ameaçada.
Pouco se sabe sobre a história natural da jararaca-cinza (Bothriopsis taeniata). Acreditava-se que essa cobra tinha hábitos arborícolas (de viver nas árvores), mas os casos de acidentes reportados, todos com picadas em membros inferiores, sugerem que a serpente passe grande parte de sua vida no chão da floresta amazônica.
A família dos sapos venenosos (Dendrobatídeos) é uma atração na Amazônia. Suas cores vibrantes anunciam que, apesar de pequenos, são perigosos. Algumas tribos utilizam o veneno desses anfíbios na ponta de suas flechas para caçar.
Borboletas aproveitam as praias formadas nas margens dos rios, durante a temporada de seca na Amazônia, para pegar minerais necessários à reprodução. Várias espécies podem ser observadas no mesmo local.
Cobra-cigarra ou jequitiranaboia (Fulgora sp.) é um inseto cercado de lendas e mitos. Na Costa Rica existe a crença de que se uma pessoa jovem for ferroada pelo inseto, ela deve ter relações sexuais em menos de 24 horas ou morrerá. No Brasil acredita-se que o animal possui um veneno capaz de levar homens adultos à morte. Na verdade a cobra-cigarra não é tão terrível assim, pois não envenena o homem. Ela se alimenta exclusivamente de seiva, que coleta das árvores com um longo e afiado apêndice bucal (que pode ser confundido com um ferrão capaz de inocular veneno). Existem casos em que substâncias tóxicas de plantas foram armazenadas em animais, o que os tornou venenosos. Porém, até hoje, não há nenhum caso registrado de morte de humanos causada por cobra-cigarra no Brasil.
Alguns representantes da família das saíras possuem cores tão vibrantes que parecem que foram pintados por alguém. O saí-andorinha (Tersina viridis), com um azul quase fosforescente, pode ser encontrado nas margens dos rios da Amazônia.
A anta (Tapirus terrestris), o maior mamífero da América do Sul, era encontrada em todo Brasil, mas hoje está extinta na Caatinga. É uma excelente nadadora e mergulha imediatamente quando se sente ameaçada. Na Amazônia, visita saleiros naturais para conseguir os nutrientes que não obtém em sua dieta de folhas e frutos. Os caçadores ilegais sabem disso, e esperam o animal de tocaia. Quando a anta entra no saleiro, é abatida com um tiro. O desmatamento, fragmentação do habitat e competição com animais domésticos são outros problemas que colocam a espécie como ameaçada segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).
O jacaretinga (Caiman crocodilus) é encontrado na Amazônia. Quando pequenos se alimentam de insetos, sapos e outros animais menores. Na vida adulta mudam sua dieta, e passam a comer basicamente peixes. Possuem uma maneira preguiçosa de pescar: abrem a boca contra a correnteza e esperam um peixe cair goela abaixo.
Araçari-castanho (Pteroglossus castanotis) faz parte da família dos tucanos. Pouca gente sabe, mas essas aves são predadores de ovos e filhotes de passarinhos. Apesar disso, são grandes dispersores de sementes e plantam as árvores frutíferas que produzem o alimento dos mesmos passarinhos que tiveram seus ninhos assaltados.
Arara-canindé (foto), araracanga, arara-vermelha, maracanã-guaçu, maracanã-do-buriti... a família das araras está muito bem representada na Amazônia. Elas simbolizam a união perfeita: após formarem um casal permanecem unidas até que a morte as separe. Caso isso ocorra, o parceiro solitário pode até morrer de depressão.
A Amazônia é a maior área contínua de floresta tropical da Terra e serve como um dos últimos refúgios da vida selvagem. As estimativas do número total de espécies variam entre 800 mil e 30 milhões. Nenhum outro lugar do mundo chega a esse patamar. Essa grande biodiversidade está sujeita a variações climáticas e deve se adaptar a dois períodos bem definidos para sobreviver.
Durante a seca (maio a setembro) algumas árvores perdem as folhas para economizar água mostrando os macacos-aranhas que lutam para buscar frutos. O nível dos rios baixa expondo os barrancos onde o saí-andorinha irá construir seu ninho. Borboletas aproveitam os bancos de areia para pegar nutrientes necessários para a reprodução. A anta, desesperada por água, procura pequenas poças dentro da mata. Se não consegue encontrar nada, se arrisca na beira do rio, onde a onça-pintada está a espreita. É uma época de sofrimento para os animais.
Mas quando tudo parece que vai arder em chamas, chega a temporada das chuvas (outubro a abril) trazendo a água tão essencial para a vida. É a época das frutas: figo, caju, jaca, manga, açaí, ingá, mescla, cacau, cupuaçu... As saíras, tucanos, araras e macacos se fartam de tanta comida. Dentro da mata, os sapos venenosos tentam achar parceiros para acasalar enquanto as cobras procuram por lugares mais elevados para fugir da água que começa a inundar a floresta. É então que as borboletas surgem novamente, anunciando o final das chuvas e o recomeço de um novo ciclo na Amazônia.
Informações da NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL
Linda postagem, amei ler e ver, minhas lindas Bárbara e Érika!
ResponderExcluirNosso país é lindo mesmo, de Norte a Sul!
Abraços!
Do Oiapoque ao Chuí, Brasil nos encanta com todos seus formatos e cores!
ExcluirNos mostrando o Brasil, que lindo!
ResponderExcluirO que me apavora são as cobras... seja grande ou pequena, venenosa ou não. Pavor!
Meninas, faz tempo que não venho aqui!
Um lindo fim de semana, beijos!
Feliz retorno, Vera Lúcia!
ExcluirAbraços.