Terra natal de escritores como José de Alencar, o Estado tem outros destaques na literatura.
O Ceará foi um celeiro de escritores em várias épocas. Ainda no século XIX, José de Alencar despontou como um dos mais importantes nomes do Romantismo brasileiro. Em "Iracema", mostrou para o Brasil algumas das metáforas da formação do nosso povo, através do romance entre a índia e o branco português.
Já no século seguinte, Rachel de Queiroz, com apenas 20 anos, lançou "O Quinze", na década de 30, mostrando as agruras da seca. Também foi a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras. Além desses também se destacaram, em um passado mais recente, os autores Moreira Campos, Milton Dias, Caio Cid, João Clímaco Bezerra, Mozart Soriano Aderaldo e muitos outros.
O Estado produziu nomes importantes em várias escolas literárias. Juvenal Galeno e Joaquim de Sousa no Romantismo; Rodolfo Teófilo e Adolfo Caminha no realismo-naturalismo; Lívio Barreto no Simbolismo; Antônio Sales, Cruz Filho e Júlio Maciel no Parnasianismo; Jáder de Carvalho e Filgueiras Lima no Modernismo e José Albano hors-concours.
A inspiração foi a Academia de Ciências de Lisboa e surgiu no rastro da famosa Padaria Espiritual, de Fortaleza, que tinha como participantes Antônio Sales. Hoje, a instituição, presidida pelo bibliófilo José Augusto Bezerra, conta com 34 acadêmicos.
Recentemente, alguns cearenses também tem se sobressaído. Cláudia Carvalho, integrante da Rede de Escritoras Brasileiras, chegou a ter o seu "Mulher Brasileira Procura" na lista dos dez mais vendidos de uma livraria em Fortaleza.
No Brasil, um dos destaques cearenses é Lira Neto. Autor de seis biografias, teve a obra sobre a cantora Maysa adaptada para a televisão. A biografia de Getúlio Vargas, com dois tomos já lançados, também é sucesso de crítica e vendas.
O Ceará é a terra de muitos dos melhores e mais importantes escritores brasileiros. Cabe a cada, cearense, divulgar a importância de cada um e utilizar o exemplo de cada para que surjam novos ilustres escritores cearenses.
Fonte: Diário do Nordeste.
Valeu para o Trabalho de literatura!!!
ResponderExcluirLaura.
Oba Laura, que bom que ajudou no seu trabalho!!
ExcluirHumm... Rachel publicou o 15, aos 20 na década de 30? Só jogando na mega-sena! Rerrerré! Lerei "O quinze" em 2015, agora ainda é cedo.
ResponderExcluirTambém, qualquer dia desses, leio algo de Adolfo Caminha, que eu nem desconfiava que fosse cearense.
Beijos.
Heheh. Gostamos do trocadilho. Mas, bem, foi um marco uma mulher na década de 30 ter publicado um livro aos 20 anos! Tão difícil como é ganhar na mega-sena, não é mesmo?
ExcluirEla não escreveu aos vinte. Rachel escreveu "O Quinze", na sua adolescência. Aos vinte, ela publicou.
ResponderExcluir