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terça-feira, 10 de julho de 2012

Redenção: semente da liberdade

No Ceará como em todo o Brasil, nem todas as pessoas eram a favor da escravidão. Os abolicionistas eram contrários a essa forma de exploração do trabalho humano e começaram a se organizar para pressionar o governo e a sociedade a pôr fim no trabalho escravo no país.
A população escrava do Ceará já tinha diminuído muito com  venda de escravos para outras regiões. Quando surgiram as primeiras organizações abolicionistas, havia em média, no Ceará, um escravo para cada vinte pessoas livres.
Na vila de Acarape, um lugarejo na serra de Baturité, a luta contra a escravidão foi muito intensa. Em 1883, uma carta de Acarape ao imperador Pedro II proclamava: "Nesta terra não há mais escravos".
No ano seguinte, a escravidão foi abolida em toda a província do Ceará, cinco anos antes do fim da escravidão no Brasil. Em 1889, em homenagem à sua luta contra o regime escravo, a vila de Acarape passou a se chamar Redenção.
Entrada do Sítio Livramento, em Redenção, antiga fazenda e engenho de cana-de-açúcar. A pintura do muro de entrada lembra o trabalho escravo no engenho.

Uma cela da antiga senzala no porão da casa-grande do Sítio Libramento, com pintura atual mostrando como os escravos eram castigados. 
Hoje o local é aberto à visitação, com o nome de Museu Senzala do Negro Liberto e fica cerca de 60 km de Fortaleza.

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