Teatro da Paz
Localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará. Atualmente, é o maior teatro da região norte e um dos mais luxuosos do Brasil. Com cerca de 130 anos de história,é considerado um dos teatros-monumentos do país. Possui linhas neoclássicas e foi construído no período áureo da exploração da borracha na Amazônia. O seu nome foi sugerido pelo Bispo D. Macedo Costa.
O Teatro da Paz, no dizer de Leandro Tocantins, é um monumento neoclássico por excelência. Nas laterais, pátios cercados de colunas, escadas quedão acesso à Praça da República. Poltronas de palhinhas, (não de almofada), seguindo o formato de ferradura. No saguão, há dois bustos talhados em mármore de carrara: José de Alencar e Gonçalves Dias, introdutores do indianismo no Brasil. No salão nobre, ao lado de espelhos de cristal, estão os bustos dos maestros Carlos Gomes e Henrique Gurjão.
Ali Carlos Gomes encenou sua mais famosa ópera, o Guarani, e a bailarina russa, Ana Pavlova, passou com suas sapatilhas. O decorador desse cenário privilegiado foi o italiano Domenico de Angelis que, posteriormente, decorou o Teatro Amazonas, de Manaus. Ele foi também o autor do belo painel representando os deuses gregos. Apolo e Diana, no cenário amazônico que fica no teto da sala de espetáculos. Dele também era o teto de jover, perdido por causa de uma infiltração. Esse teto foi repintado em 1960 por outro artista italiano, Armando Baloni. Durante o Ciclo da Borracha, as mais famosas companhias líricas se apresentaram ali. O teatro viveu momentos inesquecíveis, porém, com o declínio da borracha, o Teatro da Paz passou por maus momentos. Sem apresentações, estava quase sempre fechado, e as restaurações não eram suficientes para lhe garantir um bom funcionamento.
Teatro Amazonas
É um belo teatro brasileiro, o segundo maior da Amazônia- superado apenas pelo Teatro da Paz, em Belém. O teatro, inaugurado em 1896, é uma das expressões mais significativas da riqueza criada na região, durante o ciclo da borracha. A proposta foi aprovada pela Assembleia Provincial do Amazonas, e começaram as discussões a respeito da construção do prédio. Manaus, que vivia o auge do Ciclo da Borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas industrias europeias e americanas. Foram trazidos arquitetos. Construtores, pintores e escultures da Europa para a realização da obra. A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis.
Destaca-se, ainda na sala de espetáculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negros e Solimões.
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