Em todo o mundo, a data é a mesma; 25 de dezembro. Dia dedicado à família, ao espírito de paz e fraternidade. Comemora-se o nascimento de Cristo e pede-se pela boa vontade universal. O sentido de amor é o mesmo, não importa a língua que o povo fale. O que muda é o jeito de comemorar de cada um.
Na Itália
A grande festa é o almoço do dia 25, quando são trocados presentes na casado patriarca. O almoço termina sempre com um doce. O mais tradicional é o strufulli, feito com massa frita mel e nozes.
Na Espanha
O mais importante é, sempre, o presépio da família, montado em conjunto por adultos e crianças: a cada ano uma figura nova é acrescentada à cena. À meia-noite, uma vela é acesa junto ao menino Jesus.
Na Alemanha
A maior parte das famílias mantém a tradição de fazer a "Coroa do Advento", formada por quatro velas acesas nos quatro domingos que antecedem o Natal. Na noite de 24 são tradicionais os cantos natalinos e a árvore decorada com pfeffekuchen, bolachinhas recobertas com glacê colorido.
Na França
A luminosidade é a grande característica do Natal:o fogo da lareira simbolizando aconchego e afeto na família. A influência é tão forte que o doce típico desta festa é o buche, um doce de marzipã coberto com chocolate em forma de árvore.
Nos Estados Unidos
Uma enorme árvore, a cada ano mais cheia de enfeites, marca o Natal dos nortes-americanos. É junto dela que ficamos presentes, para serem abertos na manhã de 25 de dezembro. A reunião da família se faz na hora do almoço, quando a comida tradicional é o peru.
Na Lituânia
Para os lituanos, com forte tradição natalina, a comida é o ponto forte. A ceia, chamada Kúcios, é composta por 12 pratos especiais que simbolizam os 12 apóstolos. Nessa noite são proibidas as bebidas alcoólicas.
O Presépio
O santo protetor dos animais, São Francisco de Assis, se encarregou de armar o primeiro presépio em Greccio, no ano de 1224, preparando-o numa manjedoura comum repleta de feno, com um boi e um asno de verdade ao lado.
Quinze dias antes do Natal, São Francisco deu instruções detalhadas a respeito do que deveria ser feito. Na noite sagrada, os habitantes das proximidades carregavam tochas e entoavam hinos de louvor. Uma missa foi rezada sobre a manjedoura e depois, comovido, o santo pregou aos presentes, falando do nascimento de Cristo num humilde estábulo.
Embora impressionante, a cena não foi única na história. Desde o século 8, um presépio permanente já existia na igreja de Santa Maria de Maggiore, em Roma.
Se São Francisco não chegou a inventar o culto do presépio, não á dúvida que ele e os deus seguidores foram responsáveis pelo início de sua popularidade. Séculos mais tarde, os Jesuítas o incorporaram à igreja e os hábitos católicos de todo o mundo.
Foi Martinho Lutero o criador da Igreja Protestante, quem primeiro montou uma árvore de Natal. A ideia ele teve uma noite, ao passar por uma floresta de pinheiro, quando via apenas as estrelas brilhando entre os ramos. Encantado com a beleza da cena, Lutero mandou cortar um pinheiro e enfeitou-o com velas acesas: era a forma de mostrar às crianças o céu iluminado, de onde veio Cristo para salvar o mundo, numa simbologia da continuidade da vida.
A partir daquele simples pinheiro enfeitado com velas, as árvores de Natal evoluíram muito, mantendo sempre o espírito inicial.
O dia certo para começar a montagem? Ninguém sabe. Sabe-se, isso sim, que ela deve ficar arrumada até 6 de janeiro, o dia dos Reis Magos. Nesse dia, segundo antigas tradições, os reis teriam chegado à manjedoura com presentes para o menino Jesus
E ao pé da árvore que ficam os presentes e o presépio (nas famílias católicas) e é com as luzes e brilhos que vêm dela que se aquecem os corações na noite de festa.
Noite Feliz, Noite de Paz...
Nasceu na Áustria a canção mais tocada na época do Natal: a "Noite Feliz", composta pelo padre Joseph Mohr.
Em 1818, na cidade de Arnsdorf, ratos invadiram o órgão da igreja, roendo os foles. O pároco Mohr, preocupado com a possibilidade de uma noite de Natal sem música, saiu em busca de um instrumento que pudesse substituir o antigo. Em suas peregrinações, tentou imaginar como teria sido a noite de Belém. Inspirado, procurou Franz Gruber para que ele transformasse seus escritos em melodia.
Na missa do galo do mesmo ano, o padre presenteou seus fiéis com a canção que, mais tarde, foi traduzida para mais de sessenta idiomas diferentes.
Cartões para todos
Ao entrar nas papelarias vemos uma infinita quantidade de cartões, que vão desde a mais simples cartolina branca até os mais sofisticados, impressos em madeira, cerâmica ou tecido.
Chegamos ao requinte de escolher um cartão de acordo com a personalidade de quem irá recebê-lo.
Enviados ano após ano, pouco se sabe sobre quem começou a tradição. Mas as primeiras mensagens de cumprimento surgiram no final do século 18, com os versos trocados entre amigos e parentes por ocasião do Natal. Para isso, usavam folhas de papel preparadas e cabeçalhos pré-desenhados.
Com o tempo, o comércio percebeu que os cartões passaram a fazer parte do ritual natalino, originando os cartões de boas festas que nós conhecemos hoje.
Tanto para a montagem da árvore quanto para o envio dos cartões, não há uma data fixa, mas não deixe de participar dessas pequenas coisas que fazem seu Natal mais carinhoso.
Ramos Verdes
Ramos Verdes
A tradição de ramos verdes para a decoração da casa no Natal é bastante antiga. Muito antes da era cristã, as sempre vivas - plantas que mantém sua cor mesmo quando todas as demais secam ou morrem (no inverno europeu) - simbolizavam a vida eterna.
Na Europa e na Ásia Ocidental, costumava-se cobrir os prédios sagrados com ramos durante as festas de Natal. Quando você enfeita a sua casa, esta repetindo um costume da Roma Antiga, onde a decoração se fazia com louro nas calendas de janeiro.
E nas comemorações saturninas (festas em homenagem ao deus Saturno), realizadas na primeira semana de dezembro, os romanos trocavam guirlandas verdes com os amigos. Essas festas pagãs foram condenadas pelos primeiros cristãos, que proibiam os fiéis de acender velas nessa época e pendurar ramos nas suas portas.
Aos poucos, esse conceito foi mudando e não só as casas mas também os templos adotaram o verde, representado pelas coroas e outras folhagens na decoração.
Papai Noel
Na época do Natal, mais do que em qualquer outro período do ano , uma dúvida assalta as crianças: "Afinal, existe mesmo Papai Noel?"
Sim, ele realmente existiu. Contam os historiadores que, no século 14, vivia em Myra (Turquia) um bispo chamado Nicolau que costumava ajudar - anonimamente - a quem estivesse em dificuldades financeira.
A generosidade do bispo atiçou a curiosidade do povo. E ele, para não se revelar, passou a colocar o saco de ouro que iria ofertar pela chaminé das casas. Daí o hábito das crianças de deixar as meias nas chaminés à espera de presentes.
Hoje, o rosado e rechonchudo velhinho de roupa vermelha, botas pretas, capuz e barbas brancas com saco de brinquedos nas costas é uma versão estilizada de Nicolau.
O hábito de dar presentes no Natal é uma forma de manter viva a chegada dos três Reis Magos com suas ofertas ao menino Jesus associada à imagem do Papai Noel.
Na Europa e na Ásia Ocidental, costumava-se cobrir os prédios sagrados com ramos durante as festas de Natal. Quando você enfeita a sua casa, esta repetindo um costume da Roma Antiga, onde a decoração se fazia com louro nas calendas de janeiro.
E nas comemorações saturninas (festas em homenagem ao deus Saturno), realizadas na primeira semana de dezembro, os romanos trocavam guirlandas verdes com os amigos. Essas festas pagãs foram condenadas pelos primeiros cristãos, que proibiam os fiéis de acender velas nessa época e pendurar ramos nas suas portas.
Aos poucos, esse conceito foi mudando e não só as casas mas também os templos adotaram o verde, representado pelas coroas e outras folhagens na decoração.
Papai Noel
Na época do Natal, mais do que em qualquer outro período do ano , uma dúvida assalta as crianças: "Afinal, existe mesmo Papai Noel?"
Sim, ele realmente existiu. Contam os historiadores que, no século 14, vivia em Myra (Turquia) um bispo chamado Nicolau que costumava ajudar - anonimamente - a quem estivesse em dificuldades financeira.
A generosidade do bispo atiçou a curiosidade do povo. E ele, para não se revelar, passou a colocar o saco de ouro que iria ofertar pela chaminé das casas. Daí o hábito das crianças de deixar as meias nas chaminés à espera de presentes.
Hoje, o rosado e rechonchudo velhinho de roupa vermelha, botas pretas, capuz e barbas brancas com saco de brinquedos nas costas é uma versão estilizada de Nicolau.
O hábito de dar presentes no Natal é uma forma de manter viva a chegada dos três Reis Magos com suas ofertas ao menino Jesus associada à imagem do Papai Noel.
Entender o verdadeiro significado do natal é vivenciar o nascimento do salvador todos os dias de nossa vida.
Louis Natan
Ótima matéria!!!
ResponderExcluirAbraços de Gilda.