UM GÊNIO DA ESCULTURA UNIVERSAL
Na segunda metade do século XVIII, ninguém em Minas Gerais poderia imaginar que na figura humilde do mulato Antônio Francisco Lisboa estava escondido um dos maiores escultores do continente americano. Sua obra, cujo valor artístico é hoje reconhecido no mundo inteiro, conquistou elogios dos mais respeitados conhecedores de arte.
Na segunda metade do século XVIII, ninguém em Minas Gerais poderia imaginar que na figura humilde do mulato Antônio Francisco Lisboa estava escondido um dos maiores escultores do continente americano. Sua obra, cujo valor artístico é hoje reconhecido no mundo inteiro, conquistou elogios dos mais respeitados conhecedores de arte.
Filho de um imigrante português, Manuel Francisco Lisboa, e de Izabel, uma escrava africana, Antônio Francisco Lisboa nasceu em Vila Rica (hoje Ouro Preto) em 1930 e faleceu em 1814 na mesma cidade, aos 84 anos.
Em sua longa vida, não foram poucos os obstáculos que superou para seguir o caminho artístico. Existia, em sua época, um imenso preconceito racial e ele, filho de escrava, era olhado com desprezo pela sociedade. Em certos casos chegaram a proibi-lo de assinar seus próprios trabalhos de escultura como se eles não fossem dignos do mulato que os produzia.
Nada porém, conseguiu deter a criatividade daquele humilde mulato que cursou apenas a escola primária; nem mesmo a terrível doença que lhe deformou o corpo.
Foi aos poucos ficando mutilado nas mãos, nos dedos, nos pés, chegando a ter que andar de joelhos e pedir que alguém lhe amarrassem em seus punhos o martelo e o cinzel - seus instrumentos de trabalho - , dando prosseguimento à sua atividade criadora, que, além de obras de escultura, foi arquiteto, entalhador e decorador.
Seu talento artístico e sua criatividade aparecem em alguns edifícios e principalmente nas igrejas de Ouro Preto, Sabará, Mariana, Congonhas do Campo, São João Del Rei e outras cidades de Minas Gerais. Lia muito a Bíblia de onde tirava inspiração para suas obras predominante religiosas.
Em consequência da doença, o povo o chamava de Aleijadinho, apelido com que ficou conhecido no decorrer da história.
Mas, como disse o poeta Manuel Bandeira, "o diminutivo" Aleijadinho é significativo de pura compaixão e meiguice brasileira. O homem a que ele se aplicou nada tinha de fraco nem pequeno: era, em sua deformidade, formidável... Toda a sua obra de arquiteto e escultor é de uma saúde, de uma robustez, de uma dignidade a que não atingiu entre nós nenhum outro artista plástico.
Nada porém, conseguiu deter a criatividade daquele humilde mulato que cursou apenas a escola primária; nem mesmo a terrível doença que lhe deformou o corpo.
Foi aos poucos ficando mutilado nas mãos, nos dedos, nos pés, chegando a ter que andar de joelhos e pedir que alguém lhe amarrassem em seus punhos o martelo e o cinzel - seus instrumentos de trabalho - , dando prosseguimento à sua atividade criadora, que, além de obras de escultura, foi arquiteto, entalhador e decorador.
Seu talento artístico e sua criatividade aparecem em alguns edifícios e principalmente nas igrejas de Ouro Preto, Sabará, Mariana, Congonhas do Campo, São João Del Rei e outras cidades de Minas Gerais. Lia muito a Bíblia de onde tirava inspiração para suas obras predominante religiosas.
Em consequência da doença, o povo o chamava de Aleijadinho, apelido com que ficou conhecido no decorrer da história.
Mas, como disse o poeta Manuel Bandeira, "o diminutivo" Aleijadinho é significativo de pura compaixão e meiguice brasileira. O homem a que ele se aplicou nada tinha de fraco nem pequeno: era, em sua deformidade, formidável... Toda a sua obra de arquiteto e escultor é de uma saúde, de uma robustez, de uma dignidade a que não atingiu entre nós nenhum outro artista plástico.
Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto-MG.
Detalhes do Portal da Igreja
Um dos passos da Via Sacra em madeira policromática.
Profeta Daniel - Escultura em pedra-sabão integrante do conjunto arquitetônico do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo-MG.
Profeta Isaías
Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo-MG.
A última ceia - Santuário de Matosinhos Congonhas do Campo-MG.
O Aleijadinho foi um homem de grande força de vontade, persistência e dedicação. Enfrentou dificuldades e sofrimentos físicos e morais, mas apesar de tudo realizou um trabalho magnífico. É um exemplo comovente de rara grandeza humana.
http://www.museualeijadinho.com.br/
http://www.museualeijadinho.com.br/
è muito legal as pirÂmdes do Aleijadinho nâo é.
ResponderExcluiracho esse texto muito legal e ele ensina muito sobre a historia do alejadinho.
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