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terça-feira, 19 de abril de 2011

Povos indígenas no Ceará

No Ceará, a cultura indígena está arraigada na gênese dos cearenses, sendo notada nos traços físicos que lhes dão afeição nos costumes, etc. Há teses que defendem que o próprio nome Ceará deriva de "siará", supostamente "canto da jandaia" em tupi. Por aqui estudos apontam a presença formal de sete povos indígenas (Kalabaça, Canindé, Potiguara, Tremembé, Pitaguary, Tabajara e Tapeba), habitando nove áreas, somando população superior a 10 mil pessoas, número que pode ser acrescido pois há etnias na luta pelo seu reconhecimento.

Apesar disso, há quem duvide da importância indígena para o Estado, e, pior, quem sequer reconheça a existência de povos indígenas, resumindo sua compreensão sobre o tema apenas ao dia 19 de abril. Mesmo assim, avanços significativos nesta seara, vêm observados, graças à abertura do governo em incluir os indígenas em programas socioeconoômicos que afetam direta ou indiretamente o cotidiano de suas terras, aldeias e vilas, em especial nas politicas de educação, saúde, assistência social e fundiária.

POVOS INDÍGENAS E MUNICÍPIOS ONDE HABITAM 

TAPEBA - Caucaia.
TREMEMBÉ - Itarema, Acaraú e Itapipoca.
PITAGUARY - Maracanaú e Pacatuba.
JENIPAPO-KANINDÉ - Aquiraz.
POTIGUARA - Crateús, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente e Tamboril.
TABAJARA - Crateús e Monsenhor Tabosa, Poranga, Quiterianópolis e Tamboril.
KARIRI - Crateús e Crato.
ANACÉ - São Gonçalo do Amarante e Caucaia.
GAVIÃO - Monsenhor Tabosa.
TAPUIA - Monsenhor Tabosa.
TUPINAMBÁ - Novo Oriente.

IMAGENS DAS ETNIAS 


Povo Tremembé

Vice Prefeito Firmo Camurça e Deputada Fernanda Pessoa com Cacique Pitaguary Daniel.
Firmo Camurça e Fernanda Pessoa com Cacique Pitaguary Daniel

Comunidade Tapeba

Índios da aldeia Pitaguary de Maracanaú em viagem para a Itália

Índios Pitaguary

Índio Tremembé - Francisco Teixeira

Cacique João Venâncio - Tremembé de Almofala

Índio da etnia Potiguara de Crateús, Renato Gomes da Costa. Primeiro índio vereador do Ceará

Índias Tapebas

Índia Júlia Alves Matias, na serra do Barriga - Forquilha

 
Cacique Pequena, líder da comunidade Jenipapo-Kanindé - Aquiraz

O CANTO DOS PAJÉS

Indumentária indígena homenageia Pai Tupã

Jovem índio mantém a tradição pinta o rosto com semente de urucum

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Ritual é aberto com práticas consideradas sagradas as etnias  

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Artesanato tem sentido espiritual

Pajé Barbosa em homenagem ao Pai Tupã

Povo Anacé em orações pedindo luz aos ancestrais

O Toré é a dança sagrada e alegre das etnias

Etnia Jenipapo-Kanindé celebrando ritual do Marco Vivo

Para quem não conhece, o ritual do Marco Vivo começou em abril de 1997, De lá para cá, todos os anos o povo Jenipapo-Kanindé se reúne a outras etnias indígenas para um momento com seus ancestrais e diálogo com o Pai Tupã, uma celebração regida pelo torém, que é entoado pelas lideranças e todo o grupo. A oportunidade também representa um espaço de reafirmação das lutas e da cultura dos povos indígenas do Ceará.

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Povo Tabajara e Kalabaça de Poranga 

Veja: povos indígenas no Brasil

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