Você sabe o que é um guru? Na Índia, os gurus são professores de hinduísmo e budismo, com amplo conhecimento filosófico. Para seus devotos, são verdadeiros guias, inspirações no momento de decidir qual caminho trilhar e quais escolhas fazer durante a vida. Eles iniciam o devoto em uma Sadhana, ou seja, caminho espiritual e o orienta para sempre. Mas, de maneira geral, o termo também indica professores, ou seja, alguém com algo a ensinar. Em meio às turbulências do século XX, na transição radical a que o mundo assistiu, alguns orientais ensinaram e compartilharam importantes experiências. Conheça-os e inspire-se.
Paramahansa Yogananda (1893 – 1952).
Nosso Guru querido e muito amado !!
Vivendo entre 1893 e 1952, Yogananda é considerado um dos mais importantes gurus na propagação da filosofia indiana no Ocidente. Para difundir a meditação que praticava, a Kriya Yoga, fundou a Self-Realization Fellowship, organização que ensinava técnicas de concentração por cartas, enviadas pelo correio a estudantes de todo o mundo. O guru defendia a unidade das religiões e a reverência a todos os seres vivos que passaram pela Terra como meio para se chegar à divindade do homem, além da necessidade da experiência concreta para se chegar à verdade. “A verdadeira base da religião não é a fé, mas a experiência intuitiva. A intuição é a força da alma no conhecimento de Deus. Para conhecer profundamente a religião, é necessário conhecer Deus”, afirmava.
Swami Vivekananda (1863 – 1902).
“Somos o que nossos pensamentos fizeram de nós; portanto tome cuidado com o que você pensa. As palavras são secundárias. Os pensamentos vivem; eles viajam longe”, esse é um pensamento de Vivekananda, um dos principais discípulos do místico Sri Ramakrishna Paramahamsa. A Vivekananda também é atribuída a contribuição para a expansão do Hinduísmo na Índia moderna e no Ocidente.
Tenzin Gyatso (1935 - ). Tibetano, é o atual líder budista Dalai Lama (ocupa o 14º lugar na linhagem). Considerado a reencarnação do bodisatva da compaixão, Tenzin é monge e doutor em filosofia budista. Já recebeu o prêmio Nobel da Paz. Certa vez, lhe perguntaram “o que mais o surpreende na humanidade?” Ele, então, respondeu: “os homens. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer. E morrem como se nunca tivessem vivido.”
Considerando-se a reencarnação de Sai Baba de Shirdi, importante guru indiano que faleceu no início do século XX, Sathya Sai Baba é um guru indiano polêmico. Suas materialização de cinzas sagradas e pequenos objetos dividiam opiniões: enquanto seus devotos o consideravam uma divindade, céticos atribuíam a ele a utilização de técnicas de ilusionismo. “O amor não age com interesses; o egoísmo é falta de amor. O amor vive de dar e perdoar e o egoísmo vive de tomar e esquecer”, defende Sathya Sai Baba.
Quem não os lê e medita sempre é um ser incompleto! Ótimas meditações recebemos deles!
ResponderExcluirAbraço.
Interessante post, não pensava que Sai Baba era mais velho que
ResponderExcluirTenzin Gyatso, nem tinha conhecimento de sua desencarnação.
Quanto a Yogananda, creio que ele tem razão quando fala da fé que,
muitas vezes, é a base do fanatismo, que nada tem a ver com religião.
Tanto que fanatismo é comum no futebol e na política.
Mas a intuição só não basta, ela é importante para ajudar a decidir
questões onde a razão nos deixa em dúvida.
Pra mim o intelecto é o nosso guia, quando o deixamos se apoiar
na intuição.
Beijos.
Mas o Dalai Lama ta apoiando o comunismo... isso é um absurdo...!
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