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sábado, 12 de maio de 2012

As regiões e o imaginário popular

Você já viu lobisomem? Os contos, mitos e lendas sempre estimularam a imaginação de crianças e adultos de cada região do Brasil e abrem as portas para o mundo do folclore. Vamos ver?

Boto
Personagem popular no Pará. A crença diz que ao cair da noite o boto se transforma em um rapaz alto e muito bonito. Costuma frequentar bailes para atrair as moças e nunca tira o chapéu, que usa para esconder o orifício no alto da cabeça. O boto é sempre culpado nos casos de adultério e de sedução de jovens moças e é o pai dos filhos de origem desconhecida.



Serpente Emplumada
Conta a lenda que um dia, na região de Bom Jesus da Lapa (BA), um missionário amarou uma serpente feroz com o fio da barba em uma cova. Ela começou a criar penas e todos temiam ser atacados pelo monstro. Um dia, Frei Clementino pediu a todos que rezassem. A cada reza, caía uma pena, até que o monstro morreu.



Lobisomem
Há relatos em todo o Brasil. Trata-se de um homem, geralmente magro, branco, de orelhas, compridas e nariz arrebitado. Nas moites de lua cheia de quinta para sexta-feira, ele vira lobo, porco ou cão e sai à procura de recém-nascidos e animais para sugar-lhes o sangue. Em alguns lugares, acredita-se que toda mulher que tiver sete filhos homens gera entre eles um lobisomem. A maldição é quebrada quando alguém o fere.



Saci-Pererê
É comum na região Sul, mas aparece também em outras regiões, como no Sudeste. A lenda fala sobre um menino negro, de uma perna só e pouco mais de meio metro de altura, que leva sempre um cachimbo na boca. Seu gorro vermelho torna-o encantado. Assusta os viajantes na estrada e costuma fazer trança na crina dos cavalos de uma forma que ninguém consegue desfazê-las.



Negrinho do Pastoreiro
Muito popular no Rio Grande do Sul, a lenda fala sobre um menino negro, escravo de um fazendeiro. Um dia, ele perdeu os cavalos que estavam sob o seus cuidados. Como castigo, foi surrado e jogado sobre um formigueiro, vindo a morrer. Até hoje ele é visto cavalgando pelos pastos e ajuda aqueles que lhe acendem uma vela a encontrar objetos perdidos.

Fonte; Nova Escola, março de 2001. 

3 comentários:

  1. Era tudo que eu precisava para concluir minha pesquisa. OBRIGADA!!!
    Um cheiro.

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  2. muito bom e o que eu tambem presisava para o meu trabalho que vale 2pontos.

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